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Mente tranquila e feliz facilita tratamento do câncer de mama, explica médico

- 03 de agosto de 2018

O programa 20 Tons de Rosa – da Secretaria da Mulher – promoveu mais uma ação que consiste em melhorar a autoestima e informar mulheres que enfrentam o câncer de mama. Com a presença de um médico oncologista na terça-feira  (31 de agosto), no auditório da Secretaria, no evento “Um olhar pra si”, as mulheres que integram o NCCM (Núcleo de Combate ao Câncer de Mama) puderam esclarecer mais dúvidas sobre a doença na palestra Conversando sobre o Câncer de Mama.

O médico oncologista Ricardo Oliveira da Fonseca falou no encontro porque a doença é mais comum entre as mulheres, os fatores de risco e rastreamento. “Alguns fatores estão nos níveis elevados de estrogênio, na menopausa tardia, infertilidade, idade avançada na primeira gestação e no estilo de vida. O câncer de mama é mais comum nas mulheres, então se sou mulher, eu tenho que me preocupar com a mama, olhar para ela, conhecê-la e fazer os exames de rotina”, explicou.

Fé na ciência, fé na vida
Apesar das pesquisas indicarem o surgimento de cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama por ano, o especialista afirma que houve avanços quanto ao seu tratamento, consequência do engajamento de mulheres que enfrentam a doença.

“Em 2017 o governo federal adicionou a medicação chamada Herceptin na quimioterapia, então vocês são responsáveis por salvar vidas. Foram grupos como esses que pressionaram o governo a incorporar na tabela do SUS essa medicação que já existia no Brasil desde 1999. Então, demorou 18 anos para mais mulheres terem acesso a essa medicação que dobra as chances de cura. Vocês acham que fazem só por vocês, mas estão fazendo para o Brasil inteiro”, afirmou o médico ao exaltar a existência de grupos como o Núcleo de Combate ao Câncer de Mama de Barueri, que dá visibilidade à causa e que eleva a autoestima de mulheres por meio de diversas atividades.

“Ter fé e acreditar é muito importante, seja qual for a religião. Isso contribui muito com o tratamento da doença. A gente sabe que pessoas depressivas acabam tendo mais dor, não que a depressão cause dor, não é isso, mas se você está com uma mente mais tranquila e está feliz, mais facilmente enfrentará um tratamento difícil. Prefiro dizer que não depende só do médico, mas de toda uma equipe multidisciplinar e centros como este desenvolvem esse importante papel”, finalizou.

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