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Lives e vínculos: vídeos da SDPD ajudam pessoas com deficiência a enfrentarem isolamento

- 09 de junho de 2020

A pandemia do novo coronavírus obrigou a paralisação de serviços, inibindo o ir e vir, com o objetivo de restringir o contato social. Por enquanto, nada de passeios ao ar livre, assistir a eventos públicos ou visitar amigos. Se este momento está difícil para a maioria das pessoas, imagina para quem tem deficiência e convive com outras limitações.

Sabendo do impacto que o isolamento social pode causar para a população com deficiência, que já enfrenta constantes desafios, a SDPD (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri), desde o início da quarentena, mobiliza os seus profissionais para a produção de vídeos diários com conteúdo que estimula a “socialização virtual”.

Atividade corporal, orientações sobre ao uso de máscara, dicas de como cuidar da cadeira de rodas ou usar um fone de ouvido corretamente, contação de histórias, músicas com voz e violão, aulas de dança, tudo isso e muito mais, sempre com tradução em libras, fazem parte dos conteúdos encontrados no projeto SDPD na sua Casa, que são vídeos transmitidos pelo Facebook ou Instagram oficiais da Secretaria.

Treinando em casa
Os dois times paraolímpicos, vôlei sentado e bocha adaptada, que representam Barueri em campeonatos, também se adaptaram para manter os treinos em casa.

“Os atletas têm treinado em casa com orientação da equipe técnica, com os educadores físicos da SDPD. As equipes também têm os seus momentos de encontros on-line. Existe ainda um controle nutricional e apoio psicológico” afirmou o secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Carlos Roberto da Silva, que é atleta de vôlei sentado.

Sempre por perto
A coordenadora de Política Municipal da SDPD, Leda Sirgrist, explica a importância da socialização para a pessoa com deficiência, mesmo que aconteça a distância.

“Quando a pessoa tem contato, por meio de um vídeo, com um profissional que fazia parte da sua rotina, isso ajuda na manutenção do vínculo, mesmo durante o isolamento. A distância, o profissional envolvido continua debruçando-se sobre a necessidade daquela pessoa com deficiência. A gente sabe que a manutenção do vínculo possibilita que a pessoa com deficiência seja reconhecida, e o reconhecimento é aquilo que nos move”, conclui.

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