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Sem dor nem cicatriz: até 90% das suturas são feitas com cola cirúrgica no PS do Imperial

- 15 de setembro de 2018

Não é comum em prontos-socorros, muito menos nos que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas a cola cirúrgica faz parte da realidade dos pacientes do PS do Parque Imperial que precisam fazer suturas. Ela substitui o convencional fio cirúrgico, facilitando principalmente o atendimento de crianças, dentre outras vantagens.

No equipamento de saúde, construído e mantido pela prefeitura de Barueri, cerca de 80% das suturas inerentes da emergência adulta e 90% da infantil são feitas com a cola.

Só vantagens
Superintendente do PS, o médico pediatra André Luiz Vianna de Oliveira explica que o recurso apresenta diversas vantagens. Além de não comprometer a estética, evitando cicatrizes, as feridas são curadas mais rapidamente e sem risco de infecção. O produto também otimiza o atendimento, já que sua execução é rápida e sutura extremidades curvadas com mais eficiência, além de facilitar o treinamento dos médicos para sua utilização.

“O uso da cola é recomendado para obter uma boa síntese da pele, com boa biocompatibilidade, e deve ser feita às lesões que apresentem algum grau de tensão”, esclarece André Luiz.

O pediatra detalha que a cola cirúrgica possui uma cooptação efetiva das bordas da lesão de maneira rápida e pode até ser utilizada juntamente com fios de sutura para deixar a ferida mais cooptada, evitando infecções e acelerando o tempo de cicatrização. “Rápida, prática e eficiente nas feridas pequenas e nas feridas de corte contusa, mais profundas, é um ótimo coadjuvante para fechamento e cooptação da epiderme”, garante o especialista.

Com qualidades que refletem na rotina do Pronto-Socorro e no bem-estar e segurança do paciente, a cola evita inflamações e o retorno à unidade hospitalar, já que elimina a necessidade de retirada dos pontos.

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