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Santos é campeão brasileiro feminino de 2017

- 21 de julho de 2017

Um jogo tecnicamente fraco e uma noite gelada não tiraram o brilho da vitória das “sereias” do Santos diante do Corinthians na final do Campeonato Brasileiro Feminino da Série A1 2017 em plena Arena Barueri. O time da Vila Belmiro que já havia vencido o jogo de ida por 2 a 0 no litoral paulista, não tomou conhecimento do “Timão” que mandou todas as suas partidas em solo barueriense. O gol da artilheira Sole Jaimes aos 16’ do 1º tempo foi um verdadeiro balde de água fria nas meninas e também nos cerca de 10 mil torcedores corintianos que foram até a Arena Barueri. Sem força ofensiva e com o Santos muito bem postado taticamente, o timão teve apenas uma chance clara de gol logo à 1’ minuto de jogo quando a camisa 90 Nenê recebeu livre de marcação na pequena área e isolou a bola pela linha de fundo.

A marcação dura, principalmente entre as duas intermediárias, foi à tônica nos 90’ do duelo. Além do gol, o Santos teve apenas mais duas oportunidades em dois chutes de fora da área da atacante argentina Sole Jaimes que foi a artilheira do campeonato com 18 gols. Em uma delas, a goleira Leticia do Corinthians fez grande defesa.

Diversas autoridades estiveram presentes para assistir o jogo, entre eles o ministro dos Esportes Leonardo Picciani, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, o coordenador de Futebol Feminino da CBF Marco Aurélio Cunha e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos.

Para o Ministro Leonardo Picciani, “o futebol feminino já é uma realidade. Todo mundo gosta. Tivemos públicos neste campeonato que superam os campeonatos masculinos e isto mostra que estamos no caminho certo.”

Já para o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, “é uma prioridade para a Confederação Brasileira de Futebol o desenvolvimento do futebol feminino. Estamos acompanhado uma definição política e institucional da Conmebol e da Fifa que tem essa posição de investir no futebol feminino.”

Já para o coordenador de Futebol Feminino da CBF Marco Aurélio Cunha, “estamos fazendo algo que deveríamos ter feito há muito tempo. Todos os países já reconhecem. Os países de primeiro mundo já utilizam os campeonatos femininos como parte de receita. Eu vejo que é um caminho sem volta e a partir de 2019, o time profissional que não tiver uma equipe feminina vai ‘dançar’”, ponderou.