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Conferência discute violência contra crianças e adolescentes

- 24 de outubro de 2018

A 10ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente foi realizada nos dias 18 e 19 no CAP (Centro de Aperfeiçoamento dos Professores). Sob o tema “Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento de Violências”, a Conferência organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SADS), contou com a colaboração das Secretarias de Educação e de Comunicação, Fieb, Editora Paulus, CIEE e organizações da sociedade civil.

No primeiro dia, a conferência foi lúdica - a maioria do público era de crianças e adolescentes. Já no segundo dia, uma discussão mais técnica envolveu durante 8 horas os adultos. Nos dois dias, cerca de 700 pessoas passaram pelo CAP.

1º dia
O arte-educador social, pedagogo, artesão e cordelista, Matheus Nogueira, fez uma palestra lúdica com o tema da Conferência. Os cerca de 350 participantes (em sua maioria adolescentes e crianças) reuniram-se em grupos e discutiram os eixos temáticos e, na sequência, apresentaram as propostas. Ao final do primeiro dia, foram eleitos os delegados (crianças) que representarão Barueri na Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

2º dia
Na sexta-feira (dia 19), os trabalhos aconteceram durante todo o dia, no mesmo formato. Houve uma palestra de José Carlos Bimbatte Junior, psicólogo, consultor, educador e associado fundador da Associação dos Pesquisadores de Núcleos de Estudos e Pesquisa sobre a Criança e o Adolescente (Neca). Com 28 anos de experiência, o palestrante traçou um panorama sobre a violência. “Existem quatro formas de violência contra a criança: negligência, física, sexual e psicológica.”

José Carlos citou ainda fatos históricos. “Em 1959, a ONU cria uma Declaração Universal dos Direitos da Criança. Foi preciso colocar um artigo em nossa Constituição Federal para defender crianças e adolescentes pois seus direitos estavam sendo violados. Em 1990, chega o ECA. A partir dele, sai o estigma do ‘menor’ e entra o conceito criança e adolescente.”

Avaliação
Os participantes da conferência foram divididos em grupos e discutiram cinco eixos. Elaboraram propostas que foram votadas. Ao final, foram eleitos os delegados (adolescentes, conselheiros e profissionais de rede) que representarão a cidade na Conferência Regional que será o ano que vem.

Para a presidente do CMDCA, Mariana de Oliveira Leite, a conferência é um momento único, que propicia a discussão da política voltada a crianças e adolescentes com vários atores do Sistema de Garantia de Direitos. “Quando debatemos direitos temos que ampliar o olhar, de forma a alcançar todas as crianças e adolescentes, mas priorizando os mais fragilizados, como os com deficiências, com vínculos rompidos e os que sofrem qualquer tipo de preconceito e discriminação”, afirmou. 

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