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Ação de conscientização sobre hanseníase no Ganha Tempo alerta sobre cuidados

- 31 de janeiro de 2019

A hanseníase é uma doença infecciosa e muito contagiosa. Ela se instala, principalmente, em nervos e pele, podendo causar incapacidades ou deformidades nas mãos, pés e olhos. A boa notícia é que a doença tem cura, mas precisa ser detectada e tratada a tempo. O tratamento é todo gratuito. Deve-se procurar pela Unidade Básica de Saúde (UBS), que encaminhará para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE).

Para detectar a tempo, é importante ficar atento aos sinais: a hanseníase causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e pode haver alteração da sensibilidade e na capacidade de sentir calor, frio, dor e até mesmo toque.

Quem passou pelo Ganha Tempo Municipal na manhã desta quinta-feira (dia 31) recebeu orientações e pode até tirar dúvidas sobre a enfermidade. A ação, desenvolvida pela Secretaria de Saúde por meio da Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde de Barueri (CABS), marcou o Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase, campanha oficializada pelo Ministério da Saúde em 2016.

A enfermeira Thaís Andrea Tonissi de Lima, que integrou a ação, conta que foram distribuídos 500 panfletos sobre a doença e muitos trouxeram dúvidas. “Várias pessoas falaram sobre familiares que apresentam alguma mancha. A orientação é procurar a UBS, pois a doença tem tratamento”, frisa.

Thaís ressalta que quando a doença é diagnosticada, é preciso investigar e tratar também as pessoas que moram na mesma residência, já que ela é transmitida pela respiração. Outro ponto a se considerar é que a hanseníase não escolhe vítimas, afeta homens e mulheres, adultos e crianças. O tratamento é simples, à base de antibióticos, e leva de seis meses a um ano. Se seguido à risca, o paciente é totalmente curado. “Após iniciar o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença”, informa a enfermeira.

Hanseníase no Brasil
O Brasil é o segundo país com o maior número de casos de hanseníase no mundo, atrás apenas da Índia. Aqui concentram-se 90% dos casos em toda a América Latina. Cerca de 30 mil brasileiros contraem a doença por ano.

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