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HMB realiza campanha sobre Sepse

- 02 de outubro de 2018

No mês em que se comemorou o Dia Mundial de Sobrevivência à Sepse (13/9), o Hospital Municipal de Barueri (HMB) promoveu a primeira campanha sobre o tema com palestras, videoaulas e dinâmicas. O objetivo da abordagem é capacitar médicos e enfermeiros para lidar com a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), conforme dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).

Nos dias 24 e 27/9, os conteúdos foram, respectivamente, “Como diagnosticar e tratar precocemente a sepse?”, abordado por Eduardo Medeiros, infectologista responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina ) e “As horas de ouro do protocolo da sepse”, com Daniel Bartmann, infectologista do Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso, de Guarulhos.

Já na terça e na quarta-feira (dias 25 e 26/9), a dinâmica “Todo mundo tem dúvida. Inclusive você!”, que consiste em formar duas equipes para competir e, de acordo com a resposta correta, avançar pelo tapete da vitória, foi realizada nos setores. Nas mesmas datas, os colaboradores também puderam assistir à videoaula “O que você sabe sobre a sepse?” e participar da simulação realística “Seu paciente está com sepse! E agora?”, em que enfermeiros e médicos trocam de função para fazer o diagnóstico.

Com base nas informações do ILAS, a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo, produzidas por uma infecção popularmente conhecida como infecção generalizada. É importante destacar que esse tipo de infecção pode estar em apenas um órgão, mas como todo o organismo se mobiliza para combatê-la, o funcionamento de diversos outros órgãos fica comprometido, o que pode acarretar a falência múltipla.

As primeiras horas são essenciais para o tratamento da sepse, por isso esse tipo de capacitação é importante para garantir o reconhecimento precoce. Ainda segundo o Instituto, atualmente a sepse mata mais do que o infarto e até alguns tipos de câncer. Só no Brasil, a estimativa é de 400 mil novos casos por ano e de 240 mil mortes.

De modo geral, crianças prematuras, idosos acima de 65 anos ou pessoas com doenças que enfraquecem o sistema imunológico, como câncer, AIDS, insuficiência renal e diabetes, têm mais risco de contrair a sepse. Mas, é válido destacar que ela não é uma condição apenas para pacientes internados e que nenhuma pessoa está imune. Por isso, é preciso estar atento a algumas medidas simples que podem preveni-la, como, por exemplo, tomar as vacinas em dia, procurar apoio médico para tratar infecções e manter a higiene das mãos.

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