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Prefeitura de Barueri orienta cidadãos a evitar alimentar pombos em áreas públicas

- 12 de junho de 2025

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Resumo:

  • A população de Barueri deve evitar alimentar pombos em áreas públicas, impedindo assim a superpopulação dessas aves e o risco de transmissão de doenças por meio de suas fezes, diz a Prefeitura.
  • A orientação também reforça não machucar os animais, mas impedir que dependam de restos humanos para buscar fontes naturais de alimento.
  •  Em caso de dúvidas, os moradores podem contatar o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses pelo telefone (11) 4198-5679

A Prefeitura de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde, reforça o alerta para os cuidados necessários no convívio com pombos urbanos, especialmente em praças, telhados, janelas e outros locais frequentados por pessoas. Originários da Europa, os pombos se adaptaram facilmente aos centros urbanos e se alimentam não apenas de grãos e sementes, mas também de restos de comida descartados por humanos.  

O fácil acesso ao alimento favorece a multiplicação descontrolada de sua população, e pode representar o risco de transmissão de doenças, principalmente através das fezes secas desses animais. Entre as principais enfermidades associadas às fezes secas dos pombos estão:

  • Criptococose: infecção fúngica que pode atingir o sistema nervoso central, causando meningite, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido.
  • Histoplasmose: doença pulmonar que pode ser assintomática ou evoluir para quadros mais graves. 
  • Clamidiose: infecção bacteriana que afeta o sistema respiratório, podendo provocar vômitos e diarreia.
  • Salmonelose: infecção alimentar transmitida pelo contato com fezes em alimentos mal lavados ou armazenados.
  • Dermatites e alergias: causadas por ácaros presentes nos ninhos e fezes, que provocam coceira, irritações na pele e problemas respiratórios como bronquite e rinite. 

Não alimente os pombos, mas também não os machuque 

Um dos principais fatores que contribuem para a superpopulação dos pombos é a alimentação direta feita por pessoas em praças, parques ou até dentro de casa. Apesar da boa intenção, alimentar esses animais desequilibra o ecossistema, transforma as aves em vetores de doenças e prejudica o meio ambiente e a qualidade de vida urbana. 

A Prefeitura orienta que não se machuque nem mate os pombos, mas que se evite alimentá-los para que busquem suas fontes naturais de alimento e se desloquem para ambientes mais adequados. Segundo o Departamento de Zoonoses, com alimento fácil, os pombos deixam de buscar grãos, frutos, sementes e insetos e passam a depender dos restos humanos, favorecendo uma reprodução descontrolada. Uma única fêmea pode ter até seis ninhadas por ano em ambientes urbanos com abrigo e alimento em abundância. 

Saiba mais 

Como proteger sua casa e sua saúde 

A Prefeitura de Barueri recomenda aos moradores as seguintes medidas preventivas:

  • Evitar deixar restos de alimentos e rações expostos;
  • Não alimentar pombos, especialmente em praças e áreas públicas;
  • Fechar frestas em telhados, beirais e forros com telas ou alvenaria; 
  • Usar máscaras e luvas ao limpar locais com fezes ou ninhos, sempre umedecendo previamente com desinfetante;
  • Instalar barreiras físicas, como fios de nylon, espículas ou objetos brilhantes nos locais de pouso; 
  • Utilizar odores fortes, como naftalina ou produtos à base de creolina, para afastar as aves. 

População pode procurar orientação 

Em caso de dúvidas, orientações ou denúncias sobre infestação de pombos, os moradores podem entrar em contato com o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses de Barueri pelo telefone (11) 4198-5679. 

“O pombo deixou de ser apenas uma ave urbana para se tornar um risco quando alimentado e incentivado a se reproduzir nas cidades. Precisamos da colaboração de todos para manter o equilíbrio ambiental e proteger a saúde da população”, destaca Marta Chaves, diretora do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses. 

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