Febre maculosa é nociva para animais domésticos e seres humanos
- 14 de abril de 2021
A febre maculosa é também conhecida no Brasil por febre do carrapato em razão de ser transmitida pelos carrapatos Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. A presença deles é mais comum em áreas rurais, pois se abrigam em animais de grande porte (bois e cavalos), mas também ocorre no meio urbano.
Os animais domésticos, principalmente os cães, não contraem a doença. São apenas hospedeiros. A febre maculosa em casos extremos pode levar a óbito. Ao perceber os primeiros sintomas, procure imediatamente um médico.
Mais recentemente famílias de capivaras têm ocupado as margens dos rios Tietê e Pinheiros. Em Barueri é comum ver esses grandes roedores circulando, mas convém manter distância. Além de hospedeiros, eles podem atacar seres humanos quando se sentem provocados.
A incidência da febre maculosa é mais comum nos meses de junho a outubro quando os carrapatos estão mais ativos. Os sintomas começam a surgir de dois a 14 dias depois da picada do aracnídeo.
O tratamento da febre maculosa consiste inicialmente na ingestão de antibióticos a fim de evitar que o paciente tenha inflamação cerebral e insuficiências renal e respiratória, o que exigiria a internação em hospital.
Principais sintomas:
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Aumento do tamanho do baço;
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Diarreia;
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Dores de cabeça;
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Dores musculares;
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Febre súbita;
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Inchaço nas pernas e pés;
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Manchas vermelhas na pele, palmas das mãos e solas dos pés;
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Náuseas e vômitos;
Medidas de prevenção:
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Banhe seus animais domésticos com regularidade;
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Caso encontre carrapatos em animais ou em pessoas, coloque num frasco com tampa e entregue no Departamento de Zoonoses da Secretaria de Saúde.
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Evite áreas infestadas por carrapatos;
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Examine os animais e retire levemente os carrapatos usando pinças e luvas;
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Não administre qualquer tipo de remédio a humanos ou aos animais sem orientação profissional;
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Não combata focos de carrapatos em matas (pode configurar crime ambiental). Denuncie ao Departamento de Zoonoses;
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Mantenha seu imóvel em condições de impedir a proliferação de animais que transmitem doenças;
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Proíba a entrada de animais domésticos em áreas de matas;
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Utilize coleiras antiparasitárias nos animais domésticos;
O telefone do Departamento de Controle Técnico de Zoonoses é 4198-5679. Atende de segunda a sexta-feira das 8h às 17h,