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Centro de Diagnósticos emprega alta tecnologia na proteção dos dados de exames

- 29 de março de 2022

Quanto valem os seus dados pessoais? E se forem informações a respeito do seu estado de saúde? Não é difícil imaginar o quanto são delicadas e preciosas essas informações. Por isso a Lei Geral de Proteção de Dados prega que o armazenamento dos dados a partir da guarda de exames de saúde seja obrigatório por 20 anos, de modo a preservar os direitos fundamentais da privacidade do cidadão.

Agora, imagine armazenar a quantidade de dados relativos a mais de meio milhão de exames da área médica que foram feitos de 2019 para cá, quando foi inaugurado o Centro de Diagnósticos Maria Mariano Meneghin, da secretaria de Saúde de Barueri. São mais de 10 terabytes de informações armazenados dos moradores que utilizam os equipamentos de saúde da cidade. Um terabyte é igual a um trilhão de informações.

Neste contexto que mescla segurança da informação com uma quantidade gigantesca de dados que foi concebido todo o sistema de comunicação e arquivamento de imagens (dos exames médicos) dos servidores do Centro de Diagnósticos.

Muita segurança
Trata-se de uma concepção de serviço pelo qual os exames dos pacientes são feitos de modo que todo o sistema funcione com o menor manuseio físico possível, da maneira mais segura, precisa e rápida. “O paciente faz o cadastro via recepção principal (ou por modalidades), a partir deste ponto todo o processo passa a ser digital e sem intervenção humana para inserção de dados”, explicou o coordenador de tecnologia da informação e comunicações (TIC) do Centro, Anderson Teixeira.

No que diz respeito à segurança e à preservação dos dados, os back ups (cópia de segurança dos arquivos) são realizados duas vezes ao dia, o acesso ao datacenter passa por duas camadas de “firewall” (dispositivo de segurança de rede a monitorar o tráfego que entra e sai da rede de computadores), criptografia de 128 bits (proteção de dados apenas aos que têm a “chave” de acesso), além de um sistema a permitir a rastreabilidade de todo dado acessado na rede. “Podemos saber quando, quem e de onde foi acessada determinada informação”, explica Teixeira.

Além das questões de segurança, o coordenador de TI ressalta como uma outra vantagem do sistema o acesso às informações do paciente, de qualquer lugar desde que tenha as senhas de permissão. “O profissional de saúde tem acesso ao histórico de exames anteriores realizados no Centro de Diagnósticos, como um mini prontuário eletrônico do paciente, tendo mais informações e dados para um diagnóstico mais preciso e rápido”, completa Teixeira, que é graduado em processamento de dados e pós-graduado em administração hospitalar, com mais de 25 anos de experiência.

Assim como o conjunto dos equipamentos do Centro de Diagnósticos, todo o sistema de gerenciamento, arquivamento e proteção de dados pode ser comparado aos instalados nos melhores centros privados do país.

 

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