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SÉRIE Parque da Maturidade “Barueri em sua melhor idade” - Capítulo 4: Infância pós-emancipação

- 23 de março de 2019

Em plena maturidade, a cidade de Barueri comemora 70 anos no dia 26 de março e o Jornal Oficial traz um presente pra você: uma série especial com a história do seu povo.

Frequentadores do Parque da Maturidade José Dias da Silva, equipamento administrado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, contam suas memórias sobre o município.

Década a década, mesmo antes da emancipação, confira a visão dos maiores de 70 que viram e viveram a cidade tornar-se a potência que é hoje.

São cinco capítulos publicados sempre aos sábados deste mês de março. A cada fim de semana, uma memória diferente. Boa leitura!

Chegou no ano da emancipação
Engraxate, coroinha, folião e dançarino. Pedro Aparecido Gonçalves da Silva (Pedrinho Vila Porto), de 72 anos, veio de Campinas para Barueri em 1949. “A mudança subiu nas costas, não passava carro”. Sua primeira professora foi Elvira Lefreve Nemer e ele era amigo dos filhos da diretora da escola.

Coroinha do Padre Danilo, Pedrinho teve uma infância feliz. “No mato, tínhamos liberdade, a gente nadava pelado na lagoa onde hoje é o Sameb, porque se molhava a roupa, apanhava. Onde hoje fica o Parque da Maturidade era a chácara do Cardoso, que virou CSU, e a gente vinha pegar jabuticaba. Com 12 anos, nadava no Tietê e comíamos cana e banana onde hoje fica Alphaville.”

Pedrinho, que ganhou o apelido quando casou em 1964, foi diretor de Esportes na gestão do ex-prefeito Perereca. Participou da fundação de escolas de samba e criou o Beco do Samba. Eclético, trabalhou ajudando a fazer varas de pescar, na farmácia Santa Terezinha e no Curtume Franco Brasileiro. “Nunca poderia imaginar o movimento que tem de lojas em Barueri. Hoje, a criança não precisa sair daqui para ser o que quiser”.
 


Publicado originalmente na edição 1.122 do Jornal Oficial de Barueri, de 23 de março de 2019, página 2.
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SÉRIE PARQUE DA MATURIDADE “BAURERI EM SUA MELHOR IDADE”

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