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Para saber mais sobre a cultura indígena, Maternal Osmarinho recebe Integrantes da Aldeia Itakupê

- 22 de abril de 2019

As crianças, familiares e gestores da maternal Carlos Osmarinho, do Jardim Flórida, vivenciaram um dia muito especial com a visita dos integrantes guaranis da Aldeia Itakupê, do Pico do Jaraguá. Conheceram – de perto – um pouco da história, costumes e como vivem os povos indígenas.

A escola realizou um grande evento em comemoração à Cultura Indígena. Apresentações de danças e músicas, degustações de comidas típicas, exposições de artesanato e muito bate papo marcaram as atividades que despertaram a atenção das crianças e elogios de toda a comunidade.

O evento foi aberto pela diretora Deise Aparecida Corrêa, que acolheu todos os pais e os visitantes. Ela salientou a importância de se manter viva as referências e valores dos povos indígenas.

Eli Souza, militante da questao indígena e atuante da comunidade Itakupê, disse que participar de movimentos em escolas é muito importante para a comunidade indígena, uma vez que é uma oportunidade de dar voz a forma como pensam e como vivem. “O dia 19 de Abril não é um dia de comemoração, mas um dia de reflexão. Analisar sobre tudo que tem acontecido com nós, povos indígenas que resistimos a cada dia aos massacres, preconceitos, desigualdade, desrespeito. Lutamos na esperança de dar um futuro à nossas crianças. Lutamos pelas nossas terras que nos foram tomadas. Ser indígena é ser resistência, é ser luta”, palestrou  Eli.

A professora Elizângela Faustino foi a organizadora do evento na escola. Ela também falou sobre a necessidade de valorizar a cultura indígena e levar todas as informações possíveis para as crianças. “Nosso objetivo é destacar valores como respeito, igualdade, cidadania e a satisfação de levarmos adiante projetos como o Meu amigo Itakupê, que traz para as crianças da primeira infância a verdadeira essência da cultura indígena, por intermédio da vivência com os amigos da Aldeia Itakupe”, contou.

Sobre a Aldeia Itakupê
A comunidade indígena vive na região do Pico do Jaraguá e se mantém por intermédio do comércio do artesanato e de festivais organizados pela aldeia. Além da iniciativa de revitalização dos rios, existem outros projetos desenvolvidos por esse povo, como a criação de uma horta, com plantação de mandioca e batata doce.

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