Abraço simbólico em volta da Secretaria de Saúde encerra Setembro Amarelo na cidade
- 01 de outubro de 2019
Com roupas na cor amarela e ao som de músicas edificantes cantadas ao vivo por uma família convidada, profissionais da Secretaria de Saúde de Barueri deram as mãos e “abraçaram” o prédio que sedia a pasta, na região central, como ato simbólico de encerramento da campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. A iniciativa ocorreu na manhã de segunda-feira (30 de setembro).
“Realizamos essa ação simbólica que marca o fim do Setembro Amarelo, essa causa tão importante, orientando as pessoas que tenham algum problema a procurarem tratamento especializado. Estamos aqui para ajudar e melhorar a vida de todos e lembrar que falar sobre o assunto é o melhor remédio”, declarou o secretário de Saúde, Dionisio Alvarez Mateos Filho.
A Diretoria de Saúde Mental, que encabeçou diversas ações ao longo de todo o mês de setembro, estava satisfeita com a amplidão da inciativa, mais forte a cada ano. Ana Paula Briguet, diretora do setor, ressaltou que a campanha terminou, mas o trabalho segue ininterrupto na rede de saúde o ano todo.
“Pra gente é fundamental isso, o sofrimento mental ser incorporado como algo sério, algo valioso e que é preciso cuidar. É muito legal esse encerramento, a Secretaria de Saúde como um todo nesse ato simbólico, todo mundo junto encabeçando essa campanha. Que isso não seja exclusivo da saúde mental, mas que todos possam ter esse olhar. Na verdade, a gente faz um chamamento em setembro pra essa questão, mas é o ano todo”, ressalta Ana.
O quarteto da família Pereira de Abreu, formado por Renata, Rogério, Osvaldo e Odimar, foi convidado a tocar e cantar durante o ato, o que animou ainda mais o evento e trouxe um clima bastante amistoso e acolhedor, principalmente graças a escolha das músicas, com letras positivas e de amor à vida.
Quem estiver sofrendo com depressão ou outro transtorno mental que leve a pensamentos destrutivos pode buscar ajuda em algumas das 18 Unidades Básicas de Saúde existentes na cidade ou em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps): Infantojuvenil, Adulto e Álcool e Drogas. Os Caps, inclusive, são porta aberta, ou seja, não necessitam de agendamento para os casos mais urgentes.