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Passeio no Parque Municipal integra famílias atendidas pela SDPD

- 01 de junho de 2017

Uma lição de afeto é o que se aprende quando se participa dos encontros promovidos pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD), que além de desenvolver projetos que viabilizam recursos de inclusão, mostra que as diferenças não fazem a menor diferença na hora de brincar, sorrir e se confraternizar.

Apesar de uma garoa fina que caía logo pela manhã do sábado (dia 28 de maio), os usuários e familiares que participam do Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência não ficaram intimidados com o tempo “cinzento” e tiveram um dia divertido no Parque Municipal Dom José, com direito a uma caminhada, que espantou o “friozinho”, e um piquenique coletivo.

O programa é desenvolvido por meio de convênio entre SDPD e AME (Amigos Metroviários dos Excepcionais) e propõe um atendimento singular em domicílios, oferecendo suporte adequado aos usuários que conseguem adquirir mais autonomia por meio de atividades terapêuticas aplicadas de forma individualizada.

A motorista Maria Dalva Oliveira, mãe de José Henrique de Oliveira que têm paralisia cerebral, percebeu a eficiência das atividades aplicadas pela AME realizadas dentro e fora de casa.

“Ele ficou mais feliz, melhorou a comunicação e os passeios contribuíram muito com a concentração dele. O meu filho está evoluindo muito. Ele também pratica outras atividades como pintura em tela e bocha. E o atendimento em casa também tem sido muito importante, espero que esse projeto continue sempre”, afirmou a mãe empolgada.

Sem Fronteiras
“Hoje ela consegue mexer mais as mãos e os pezinhos”, disse Miriam Mamani Flores, depois que sua filha, que nasceu com paralisia cerebral e se alimenta por uma sonda, passou a usufruir dos serviços prestados na SDPD, através da AME.

De origem boliviana, Miriam mora no Brasil há 7 anos e por muito tempo desconhecia que a sua filha Neida Josileine, 7 anos, poderia receber atendimento especializado.

“Mudei-me para Barueri há pouco mais de 1 ano, aqui fui orientada que minha filha deveria se matricular na rede municipal de ensino, foi aí que tudo começou. Logo ela foi encaminhada para SDPD, passou por fonoaudiólogo e outros especialistas, a partir disso, começou a receber o atendimento em casa”, disse Miriam, que participou pela primeira vez do passeio com outras mães que enfrentam a mesma realidade.