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Os gramados internacionais de Barueri 

- 08 de fevereiro de 2018

Como manter os gramados de Barueri em bom estado de conservação enfrentando uma verdadeira maratona de jogos? “Aproveitando as lacunas de jogos para uma intensa manutenção”, responde Antônio José Geraldes, o Toninho, administrador da Arena Barueri e responsável pela manutenção de dois outros campos profissionais e nove amadores da Secretaria de Esportes de Barueri. 

No final de novembro de 2017 terminou o Campeonato Brasileiro da série B e logo no dia 3 de janeiro começou a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Houve 16 jogos na Arena em 20 dias, incluindo as partidas do Paulistão série A2. “Aproveitamos 12 dias sem jogos para uma intensa manutenção que consiste em cinco etapas: aeração, descompactação, adubação, corte vertical e replantio (de cerca de 15%)”, ensina Toninho. “O gramado não estará bonito a princípio, mas o que importa é a bola rolando bem mesmo com chuva, pois nosso sistema de drenagem é um dos melhores do Brasil”, arremata ele. 

Na Arena Barueri, a grama utilizada é a Bermuda Tifton 419, recomendada pela Fifa. Desenvolvida geneticamente em laboratório, ela é mais resistente a pragas e tem recuperação mais rápida contra as variações climáticas. Nas estações frias, intercala-se sementes da espécie PHD Perennial Reygrass, ideal para preenchimento de falhas. Elas germinam e crescem rapidamente aderindo com firmeza aos tapetes plantados evitando a soltura em jogadas mais bruscas. 

Acompanhando a tendência dos gramados sintéticos, que requerem menores gastos com manutenção, será aberta em breve uma licitação para a implantação de dois campos dessa modalidade em Barueri. Isto permitirá a utilização das novas instalações esportivas por um tempo maior durante a temporada e também o remanejamento de eventos havendo um tempo maior de recuperação aos campos de grama natural. 

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