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Naja, o mestre internacional do Barueri Esporte Forte

- 19 de abril de 2018

Ele é um mestre tipo exportação, mas pode ser encontrado de segunda a sexta-feira nas academias do Barueri Esporte Forte, e o que é melhor, de graça. Naja começou a praticar artes marciais em 1994 (judô, boxe, muai thai e jiu-jítsu), mas foi nessa última em que obteve destaque e se aprimorou.  

Ele esteve afastado das lutas por um curto período, mas voltou com tudo em 2000. Posteriormente foi indicado para participar de uma seletiva para ensinar as técnicas do BJJ (Brazilian Jiu-Jitsu) nos Emirados Árabes Unidos. 

Os brasileiros da família Gracie desenvolveram uma técnica de solo em que os lutadores menos altos e fortes aplicam chaves de braço e perna que os iguala aos mais fortes. O interesse dos lutadores pelo esporte explodiu depois do sucesso do MMA. “É praticamente impossível um bom lutador conseguir sucesso sem usar as técnicas de solo para finalizar o combate”, afirma Naja. 

“Metade dos árbitros internacionais dá os comandos em língua portuguesa”, declara ele com orgulho. A outra metade usa o inglês. Nos 18 meses em que esteve em Abu Dabi, ele pode constatar o respeito que o esporte conquistou no país e a admiração que eles têm pelos mestres brasileiros. “Lá o jiu-jítsu é matéria escolar eliminatória, assim como na polícia e nas academias militares”, conclui.  

Junto com ele, 20 outros mestres brazucas foram selecionados. Alguns deles ainda estão por lá, ou chegaram depois e atuam em franquias de suas academias, assim como os irmãos Minotouro e Minotauro. Demerval Naja Júnior revela que ganhou um bom dinheiro no exterior, mas não considera isso o mais importante: “Tive oportunidade de aprimorar meu inglês e de conhecer 11 países e culturas diferentes. Isso não há dinheiro que pague”, arremata. 

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