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Árvores doentes do Parque Dom José são substituídas

- 08 de julho de 2021

A Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri (Sema) continua com o processo de plantio de árvores no Parque Municipal Dom José. Infelizmente, algumas árvores precisam ser substituídas devido deterioração causada por cupins. Isso compromete a saúde delas e coloca em risco vidas e propriedades, já que aumentam os riscos de queda, especialmente quando chove. 

O secretário de Meio Ambiente, Marco Antônio de Oliveira – o Bidu -, tranquiliza os munícipes e usuários do parque. “O corte das árvores é necessário, pois tem cupins e risco de queda. Mas calma, nós vamos plantar mais árvores no mesmo lugar, de 8 a 10 metros, para repor essas plantas doentes”, garante o gestor. Ele também aproveitou para contar que o parque ganhará uma nova área: o espaço pet, pensado especialmente para a diversão dos animais domésticos que acompanham seus donos nos passeios ao local.

Bidu explica que o plantio não pode ser feito até a completa retirada das árvores doentes, já que elas serão inseridas na mesma cova. “Não plantamos as árvores ainda porque serão plantadas no mesmo lugar e se a gente plantar agora, as que estão sendo retiradas podem cair em cima das que estão sendo plantadas”, pontua.

Serão removidas 255 árvores dentre as 1.049 existentes no parque, sendo que em sua primeira fase serão retiradas 53 espécies (especialmente pinheiros e eucaliptos) e plantadas na mesma quantidade. A reposição total contará com espécies como Mirindiba, Pau-Ferro, Pau-Brasil, Jatobá, Grumixama, Saguaraji, Ipê, Angico, entre outras. Leia mais AQUI.

O biólogo e diretor de Biodiversidade da Sema, Ivan Vanderlei Silva, explica que pinheiros e eucaliptos, além de serem plantados originalmente para produção de madeira, tendem a crescer mais do que o normal e não têm um enraizamento tão grande, o que os tornam menos seguros em áreas urbanas. “Também, do ponto de vista ambiental, uma floresta de pinheiro e eucalipto acaba interferindo e causando problemas para a regeneração da floresta nativa. São espécies muito agressivas que acabam ocupando o espaço das espécies nativas”, esclarece Ivan. 

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