Temp

Educação de Barueri amplia formação cidadã com parceria com apoio da Justiça do Trabalho

- 03 de dezembro de 2025

Siga o canal oficial da Prefeitura de Barueri no WhatsApp
Confira as fotos no Flickr

Resumo:

  • A Secretaria de Educação de Barueri, em parceria com a Anamatra, realizou mais uma edição do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania, envolvendo estudantes em ações de formação cidadã.
  • As atividades incluíram palestras, debates, visitas ao Fórum Trabalhista e produções artísticas sobre temas como direitos trabalhistas e justiça social.
  • As apresentações mostraram o engajamento dos alunos e reforçaram a importância da educação para a cidadania e a transformação social.

A Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Educação, em parceria com a Associação Nacional das Magistradas e dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), realizou, no dia 26 de novembro, mais uma edição do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC). A parceria entre o TJC e a Secretaria de Educação de Barueri teve início em 2022 e, desde então, já envolveu sete escolas da rede municipal, beneficiando mais de 500 estudantes com ações voltadas à formação cidadã e à aproximação com o Judiciário.

Em 2024, participaram as escolas EMEF Professora Maria Medunekas e EMEF Reverendo Deiró Felício de Andrade. Nestes estabelecimentos de ensino aconteceram mostras do programa realizadas na Praça das Artes.

Formação cidadã e aproximação com o Judiciário

O TJC é uma iniciativa que tem como objetivo aproximar a Justiça do Trabalho da comunidade escolar, oferecendo aos estudantes — especialmente aos do 9º ano — a oportunidade de conhecer, na prática, o funcionamento do sistema judiciário trabalhista. Ao longo do ano, as alunas e os alunos participaram de palestras e debates sobre temas como trabalho infantil, trabalho escravo, emprego formal e informal, ética, direitos humanos e legislação trabalhista.

Saiba mais

Entre as atividades pedagógicas, os estudantes visitaram o Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda, em São Paulo. A experiência permitiu que conhecessem de perto a rotina dos magistrados e refletissem sobre direitos e deveres no ambiente profissional.

“Desde o começo, os juízes sempre foram muito receptivos. Em todos os momentos houve uma preocupação verdadeira em conscientizar, para que não fosse apenas mais um projeto”, comentou Sara Gabriele dos Santos, 15 anos, que interpretou a juíza na peça teatral apresentada por sua turma. “O processo de montagem e das pinturas foi todo acompanhado pelos professores, e a Prefeitura sempre apoiou. Foi muito legal”, completou.

Apresentações artísticas e debates sociais

Os temas estudados ao longo do ano foram transformados em apresentações artísticas e culturais de grande impacto, incluindo releituras de obras como Operários, de Tarsila do Amaral, e O Lavrador de Café, de Cândido Portinari. Também houve encenações teatrais, como a simulação de um júri sobre exploração do trabalhador.

Um dos professores responsáveis, Aldo Simplício de Jesus, destacou o envolvimento dos estudantes durante toda a formação. “A primeira etapa contou com palestrantes e juízes, e os alunos sempre demonstraram muito interesse. Eles se dedicaram muito e hoje têm diante de si um desafio importante”, afirmou.

As apresentações emocionaram o público. Um dos momentos mais marcantes foi a interpretação musical feita por Graziele Cassiano Ribeiro, 15 anos, da EMEF Reverendo Deiró, que cantou uma canção infantil do rapper MC Cesar, abordando violência e desigualdade social. “Eu senti muita paz em trazer essa letra. É a realidade, e dá para entender a dificuldade do dia a dia. É muito libertador”, disse a estudante.

Educação, justiça social e transformação

Para a coordenadora nacional do TJC, juíza do Trabalho Rosemeire Lopes Fernandes, ver o resultado das atividades em Barueri reforça a importância da educação para a cidadania. “Ver essa semente frutificar, com colegas juízes e educadores engajados, permite oferecer aos estudantes noções de cidadania e formar um cidadão inquieto, que não se calará diante das injustiças. Isso desperta solidariedade e fraternidade, princípios que encontram fundamento na Constituição Federal e nos tratados internacionais de direitos humanos. Não há paz sem justiça social, e não há justiça social sem agentes de transformação”, declarou.

Temp Temp Temp Temp Temp Temp Temp Temp Temp Temp