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Prefeitura entrega 105 novos leitos, mas alerta: só isolamento pode conter o colapso 

- 22 de março de 2021

Na última segunda-feira (dia 22) a Prefeitura de Barueri anunciou a criação de 105 novos leitos para a rede pública de saúde do município. As novas vagas são exclusivas para pacientes com Covid-19.  

São leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Semi-intensiva e de Enfermaria. O reforço foi feito no Hospital Municipal de Barueri (HMB), unidade de referência para a Covid-19 na cidade, que recebeu 36 novos leitos; para o Pronto Atendimento Vanderson César de Almeida, no Jardim Paulista, convertido em hospital de retaguarda para pacientes com covid desde o início da pandemia, agora com mais 12 leitos; e nos prontos-socorros Central (seis leitos) e do Parque Imperial (10 leitos).  

Outra boa notícia é a instalação de um tanque de oxigênio na UBS Benedicta Carlota, do Jardim Silveira, que está sendo transformada em mais um hospital de retaguarda para covid-19. O equipamento, fundamental no tratamento dos doentes com infecção respiratória, proporcionará a abertura de 41 novos leitos na unidade nos próximos dias, sendo 38 de enfermaria e três de suporte ventilatório. 

O secretário de Saúde de Barueri, Dionisio Alvarez Mateos Filho, garante que o município está fazendo tudo que é necessário para atender a demanda. Ele destaca, no entanto, que a conscientização da população é fundamental para conter a propagação do vírus. “As medidas que estão sendo tomadas em várias cidades do Estado são necessárias. No estágio em que estamos de contaminação, apenas o distanciamento social pode ajudar, pois ele diminui a circulação do vírus e, consequentemente, temos menos pessoas precisando de socorro médico”, diz. 

As autoridades de saúde fazem um apelo para que a fase emergencial do Plano São Paulo, de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, seja respeitada. Nesse momento, algumas atividades, inclusive parte daquelas consideradas essenciais, têm que obedecer medidas mais duras de restrição entre os dias 15 e 30 de março, para evitar um colapso ainda maior dos sistemas de saúde.