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“Hora do Conto” desperta para a leitura e dá asas à imaginação

- 12 de abril de 2018

Contar histórias é dar asas à imaginação. Algumas bibliotecas da Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri cultivam essa atividade milenar como recurso didático para a formação cultural das crianças. Neste mês, a "Hora do Conto" fez parte da programação da Biblioteca Eny Cordeiro. O objetivo é contar histórias de forma alegre e agradável, a fim de atrair as crianças para o universo da literatura e, desta maneira, ajudar na formação de novos leitores. 

 

Na “Hora do Conto”, príncipes, princesas, animais encantados que falam e agem como humanos, velhos sábios, bruxas e fadas criam vida e despertam a curiosidade e a criatividade. É uma das atividades que vem se destacando cada vez mais na Educação Infantil nas bibliotecas João Galdino e Jair Honório, além da própria Eny Cordeiro. 

 

A atividade permite que a criança vá além da sua imaginação, criando novas personagens e recriando outras histórias. A Biblioteca é o espaço lúdico destinado a essa viagem. Cercado pelos livros, o aluno inicia o gosto pela leitura, que deve acompanhá-lo por toda a vida. 

 

Ouvir, ler e interpretar uma história é mais do que estimular a imaginação das crianças. É cativá-las para a leitura em si mesma. A “Hora do Conto” está na base das atividades de promoção da leitura, ocupando um lugar preponderante na dinâmica das Bibliotecas Municipais. Em Barueri, a arte da “contação de histórias” já tem longa tradição, atuante através da Secretaria de Cultura e Turismo.  

 

Uma dessas pessoas à frente em Barueri é Nívea Bimbo de Lima, uma dedicada funcionária que tem exercido essa função ao longo de dezoito anos.  Nívea, que trabalha na biblioteca João Galdino,  no bairro do Jardim Silveira, afirma que durante esses anos, os profissionais da Educação têm se preocupado em contribuir para a formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade.  

 

Para ela, a Educação Infantil é uma fase ideal para a formação do interesse pela leitura, pois nela são formados os hábitos da criança. As escolas nessa fase da formação são um local onde as crianças interagem socialmente, recebendo influências socioculturais para o desenvolvimento da aprendizagem. A oralidade é muito importante na educação infantil, enriquecendo a comunicação e a expressão. Neste sentido, o papel do educador é de assumir um compromisso com o livro, criando o hábito de contar histórias e despertando curiosidade nas crianças para que criem suas hipóteses.  

 

“É na interação social que as crianças são inseridas na linguagem, partilhando significados e sendo significadas pelo outro. Cada língua carrega, em sua estrutura, um jeito próprio de ver e compreender o mundo, o qual se relaciona a características de culturas e grupos sociais singulares. Ao aprender a língua materna, a criança toma contato com esses conteúdos e concepções, construindo um sentido de pertinência social”. É assim que a contadora de histórias Elza Saram Barbosa, funcionária na biblioteca Jair Honório, no Bairro do Jardim Paulista, entende a importância da “Hora do Conto”.  

 

Para ela, o importante é gostar de ler e especialmente se ver dentro da história para poder passar todo conteúdo para a plateia, incluindo também jovens e adultos. 

 

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