SÉRIE Parque da Maturidade “Barueri em sua melhor idade” - Capítulo 1: Antes da emancipação
- 02 de março de 2019
Em plena maturidade, a cidade de Barueri comemora 70 anos no dia 26 de março e o Jornal Oficial traz um presente pra você: uma série especial com a história do seu povo.
Frequentadores do Parque da Maturidade José Dias da Silva, equipamento administrado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, contam suas memórias sobre o município.
Década a década, mesmo antes da emancipação, confira a visão dos maiores de 70 que viram e viveram a cidade tornar-se a potência que é hoje.
São cinco capítulos publicados sempre aos sábados deste mês de março. A cada fim de semana, uma memória diferente. Boa leitura!
Naquele tempo não tinha nada
Quando ela se mudou para Barueri, aos 14 anos, a cidade ainda não era emancipada. Vinda de Araras, Clotilde Venâncio Pino tem 91 anos e continua morando na Vila Nova. “Não tinha Silveira, São Pedro, nem Belval. O São Pedro era todo alagado e no Belval só tinha eucalipto”, relembra.
Ela conta que a única passagem para a Vila Nova era uma ponte. “A gente levava o sapato dentro da bolsa pra não perder na lama e vinha beirando a linha do trem. As crianças eram livres, era muito bom aquele tempo.”
Clotilde lembra com carinho da amiga Olguinha (sogra do atual prefeito Rubens Furlan), que morava em frente à igreja. Ela diz que um dos únicos trabalhos que existiam na cidade era no matadouro de porcos, que Barueri não tinha luz e que a rodovia Castello Branco não existia. Mesmo assim, Clotilde diz que sempre foi feliz na cidade. “Eu vivi e vivo bem aqui, morando com minha filha no mesmo lugar. Sou muito feliz.”
Publicado originalmente na edição 1.117 do Jornal Oficial de Barueri, de 2 de março de 2019, página 2.
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