
Semana Nacional de Combate à Leishmaniose reforça alerta à população sobre prevenção da doença
- 14 de agosto de 2025
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Resumo:
- Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose alerta sobre a prevenção da doença transmitida pelo mosquito-palha, que afeta humanos e cães.
- Manter ambientes limpos, usar coleiras com deltametrina em cães e procurar atendimento médico ao notar sintomas são medidas essenciais.
- Participe das ações educativas e proteja sua saúde e a de sua comunidade.
Em alusão à Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, iniciada no último domingo dia 10 de agosto, a Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria da Saúde, reforça a importância da conscientização e prevenção dessa doença que, anualmente, atinge mais de 600 mil pessoas no mundo e cerca de 20 mil no Brasil, afetando principalmente populações que vivem próximas a áreas de mata. Essa iniciativa visa alertar os munícipes sobre essa enfermidade, que é infecciosa e ainda representa um grande desafio para a saúde pública.
As leishmanioses são causadas por protozoários do gênero Leishmania e se dividem em dois tipos principais: a tegumentar, que atinge a pele e mucosas, e a visceral, a forma mais grave, que afeta órgãos internos e pode ser fatal, especialmente em crianças e populações vulneráveis. A transmissão ocorre pela picada do mosquito-palha, que se reproduz em ambientes úmidos e com matéria orgânica.
No meio urbano, os cães infectados são os principais reservatórios da doença. Ao serem picados pelo mosquito transmissor, eles podem transmitir o protozoário para outros cães e humanos. Muitos animais doentes não apresentam sintomas claros, mas sinais como perda de pelos ao redor dos olhos, unhas muito longas, emagrecimento e feridas no focinho e orelhas merecem atenção.
Em pessoas, a leishmaniose visceral manifesta-se com febre prolongada, perda de peso e cansaço intenso. Se não tratada, a doença pode evoluir para quadros graves e levar à morte em mais de 90% dos casos. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento médico são fundamentais.
Saiba mais
Prevenir é melhor que remediar
A prevenção depende do controle do ambiente, como manter quintais limpos e livres de matéria orgânica, uso de coleiras com deltametrina 4% nos cães, instalação de telas mosquiteiras e uso de repelentes, especialmente nos horários em que o mosquito é mais ativo, ao final da tarde e à noite.
Em caso de suspeita em cães, o contato deve ser feito com o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses pelo telefone (11) 4198-5679. Pessoas com sintomas devem procurar atendimento médico imediatamente.