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Palestra educativa da Fieb alerta sobre os riscos do uso de vapes e pods

- 22 de outubro de 2025

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Resumo: 

  • Nos dias 23 e 25 de setembro de 2025, a FIEB – ITB Prof.ª Maria Sylvia Chaluppe Mello promoveu palestra educativa sobre os riscos do uso de vapes e pods entre jovens.  
  • O evento, parte da Semana da Farmácia, contou com cerca de 300 alunos e foi conduzido pela Assistência Farmacêutica de Barueri.  
  • Foram abordados os perigos à saúde, incluindo dependência, doenças respiratórias e cardiovasculares, além da proibição desses dispositivos pela Anvisa desde 2009. 

Nos dias 23 e 25 de setembro de 2025, a Fundação Instituto de Educação de Barueri (Fieb) – ITB Prof.ª Maria Sylvia Chaluppe Mello realizou uma palestra educativa sobre o tema “Uso de Vapes e Pods por Jovens e Adolescentes”. A atividade integrou a programação da Semana da Farmácia, evento interno da unidade escolar.  

O evento foi conduzido pela equipe da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica e Insumos Hospitalares, serviço ligado à Secretaria de Saúde de Barueri, como parte das ações de Educação em Saúde voltadas à conscientização dos alunos sobre os riscos do uso de dispositivos eletrônicos para fumar. As palestras realizadas nos dois dias contaram com a participação de aproximadamente 300 alunos.  

O que são pods e vapes?  
Embora muitas vezes usados como sinônimos, pods e vapes apresentam diferenças importantes. Os pods são dispositivos compactos, que possuem cápsulas de líquido descartáveis, e os vapes, especialmente os chamados mods, têm tanques recarregáveis para líquidos variados. 

Saiba mais  

O apelo e os perigos do proibido  
Produtos proibidos pela legislação, como os cigarros eletrônicos (vapes e pods), costumam atrair jovens pela sensação de status e pertencimento. É comum vê-los em festas, bares e eventos sociais, reforçando uma moda que cresce entre adolescentes e jovens. Contudo, o que pode parecer um hábito moderno esconde sérios riscos à saúde.  

A comercialização, importação e propaganda desses dispositivos estão proibidas no Brasil desde 2009, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – RDC nº 46/2009. Mesmo assim, o uso continua disseminado.  

Riscos à saúde: alerta das entidades médicas  
Documentos das Sociedades Brasileiras de Cardiologia, Pneumologia e Oncologia destacam os perigos do uso contínuo de cigarros eletrônicos, que contêm pelo menos 80 substâncias químicas nocivas, incluindo a nicotina, responsável pela dependência. Além disso, os líquidos contêm propilenoglicol e glicerina vegetal, que ao aquecerem produzem acetaldeído, uma substância que reforça a dependência da nicotina.  

O filamento aquecido dentro dos dispositivos é fabricado com metais como níquel, latão, cobre e cromo, que são inalados pelos usuários. O níquel, por exemplo, é um agente cancerígeno de grau 1, segundo a Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer).  

Além disso, o vapor gerado contém partículas ultrafinas que ultrapassam os pulmões e entram na corrente sanguínea, causando inflamação e lesões nos vasos sanguíneos, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares graves, como síndrome coronariana aguda, acidente vascular cerebral (AVC) e trombose.  

Outro problema grave relacionado ao uso do vape é a Evali (lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico), doença respiratória aguda que pode causar sintomas como tosse, falta de ar, dor no peito, vômitos, diarreia e febre, entre outros. A Evali pode evoluir para fibrose pulmonar, pneumonia e insuficiência respiratória. Também são relatadas pioras em transtornos do humor, como ansiedade e depressão, associadas ao uso desses dispositivos. 

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