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Castelo Rá-Tim-Bum será tema do Bate-Papo de Cinema deste sábado

- 26 de maio de 2022

A Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri, em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS), realiza todo sábado o Bate-papo de Cinema Pontos MIS. São exibições de filmes seguidos de debates ao vivo no canal do YouTube do Museu da Imagem e do Som, buscando trazer membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cineclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção. 

As crianças e os adultos vão curtir esta sessão, realizada em parceria com Cao Hamburger, que trará gratuitamente o “Castelo Rá-Tim-Bum: o filme” (dir. Cao Hamburger, Brasil, 1999, 108 min, livre). O filme fica disponível on-line de 27 de maio, a partir das 18h, a 29 de maio, AQUI.

O bate-papo, que acontece no dia 28 às 17h45 no canal do MIS no Youtube,  conta com a presença de Rosi Campos, atriz que interpreta a personagem Morgana, e José Carvalho, que assina a direção do longa. A mediação é da Giuliana Monteiro, diretora e roteirista. 

Sobre o filme
Castelo Rá-Tim-Bum: o filme - Nino (Diego Kozievitch) é um aprendiz de feiticeiro que vive com seus tios, Morgana (Rosi Campos) e Victor (Sérgio Mamberti), há 300 anos. Ansiando ter uma vida normal, como todos os demais garotos, ele acaba participando, involuntariamente, de uma trama orquestrada por sua tia Losângela (Marieta Severo), que pretende roubar o livro de magias de Morgana.

Sobre os convidados
Rosi Campos, formada em jornalismo pela USP em 1976, numa confusão de nomes e de destino foi levada à presença de Carlos Alberto Sofredini, jovem diretor de teatro que montava a peça “A farsa de Inês Pereira”, misturando circo com teatro. O Grupo de Teatro Mambembe, do qual participou, criou obras como “Noite dos assassinos”, com direção de Roberto Vignatti, ”Vem buscar-me que ainda sou teu”, com direção de Yacov Hilel, e a premiada “Bella Ciao”, sobre o movimento sindical e a imigração Italiana na década de 1940. Em 1985, passa a integrar o Grupo Ornitorrinco, de Cacá Rosset. Na década de 1990, fez a alegria da garotada com a bruxa Morgana. Além de tradutora, atualmente trabalha com a autora Claudia Vasconcelos na criação de um novo espetáculo teatral a ser produzido pelo Teatro Grafitti, onde irá contracenar com sua nora na vida real, a atriz Suzan Damasceno, e seu filho Pedro Brandi.  

José Carvalho é roteirista, mestre em Literatura, com formação em análise de roteiro pela Writer’s Boot Camp, nos Estados Unidos, e sócio fundador da Roteiraria. Três vezes premiado no Grande Prêmio de Cinema Brasil (maior premiação do mercado audiovisual brasileiro), nas categorias roteiro original e roteiro adaptado, José Carvalho é creditado em 16 longas-metragens. Walter Salles, Wagner Moura, Daniela Thomas, Cacá Diegues, Cao Hamburger, Renê Sampaio e Paulo Morelli são alguns dos cineastas com os quais já trabalhou, alternando-se entre escrita e análise narrativa. Em TV, escreveu sucessos como a telenovela “Xica da Silva” (TV Manchete; Telemundo), o humorístico “Sai de Baixo” (TV Globo), o interativo “Você Decide” (TV Globo) e o procedural “Carga Pesada” (TV Globo). Trabalhos recentes: “Cidades inertes” (Google/ONU); e “Coma” (Getty Images), vencedor, entre outros, do Leão de Prata em Cannes, 2019. Escreveu o roteiro e deu consultoria para os projetos de longa-metragem “Marighella” (O2 Filmes), de Wagner Moura, e “Maria do Caritó”, de João Paulo Jabur. 

A mediadora Giuliana Monteiro é roteirista e diretora nascida em São Paulo. Formada em Multimeios pela PUC-SP, trabalhou como produtora durante oito anos antes de dirigir seus primeiros projetos. Em 2011, mudou-se para Nova York com uma bolsa de estudos para cursar o mestrado em roteiro e direção de filmes na Universidade de Nova York (NYU, Tisch School of the Arts). Dirigiu e roteirizou seis projetos de curta-metragem nos últimos três anos – os curtas “Raízes” (experimental), “Margarete 6422” (documentário), “Stay” (ficção), “Felicidade” (ficção) e “Eu não digo adeus, digo até logo” (ficção) – partindo de uma linguagem mais documental para ficção. 

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